Le Corbusier, Niemeyer, Lúcio Costa e a Arquitetura

Com a descoberta do ouro, no século XVIII, Minas Gerais torna-se o principal centro econômico do país. Nesta época, o barroco brasileiro atinge seu apogeu com o barroco mineiro. As obras de Antônio Francisco Lisboa (1738?-1814), o Aleijadinho, são as maiores representantes do estilo. As construções ostentam a riqueza colonial, com a utilização de ouro na decoração interior. Um exemplo é a Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto (MG). Com a chegada da Missão Francesa ao Rio de Janeiro, em 1816, o neoclassicismo torna-se o estilo oficial do Império. Integrante da missão, o arquiteto Grandjean de Montigny (1776-1850) projeta várias obras para a cidade e institui o ensino oficial da arquitetura. As construções atingem caráter monumental e grandioso, predominando colunas, paredes lisas e o gosto pelas formas clássicas. Um dos grandes nomes do período é Ramos de Azevedo (1851-1928), que constrói o Teatro Municipal de São Paulo (1903-1911).

No século XX, as construções misturam vários estilos. O art nouveau, influenciado pela arquitetura francesa, está presente em algumas obras que utilizam linhas curvilíneas e temas da natureza. Dois exemplos são o prédio da Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro, e a Vila Penteado (1902), em São Paulo. No Rio de Janeiro, entre 1903 e 1906, o prefeito Pereira Passos remodela a paisagem urbana da cidade com a construção de…