Mercosul

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Nos meados da década do ’80, inicia-se um movimento entre a Argentina e o Brasil -os dois grandes países do Cone Sul- que desde o início se propõe reverter várias décadas de desconfiança mútua que até esse momento tinha regido a política exterior dos países latino-americanos.

À procura de aprofundar seu relacionamento, os dois países plasmaram sua aproximação com a subscrição de 24 protocolos bilaterais, no período 1984/1989, nos que ficaram reguladas diversas áreas. Esta primeira convergência esteve conduzida pelos presidentes da Argentina, Raúl Alfonsín e do Brasil, José Sarney. Os mandatários conseguiram avançar de tal forma no processo, que a queda do Muro de Berlín –em novembro de 1989- e a aparição de uma nova realidade política e econômica mundial, encontrou os dois países prontos para iniciar uma relação de um novo tipo, muito mais profunda, como nunca antes na história.

Pouco tempo depois, em agosto de 1990, os presidentes de Paraguai, Andrés Rodríguez, e de Uruguai, Luis Alberto Lacalle, solicitaram a incorporação dos seus países ao acordo em gestação entre os dois colossos sul-americanos.

As negociações concluíram com um acordo referendado em Assunção do Paraguai o 26 de março de 1991, que sob a denominação de Tratado de Assunção, pôs em funcionamento o Mercado Comum do Sul.

O Tratado de Assunção, assinado pelos presidentes Carlos Menem, da Argentina; Fernando Collor de Mello, do Brasil;…