Ética – Histórica, Empresarial e Universitária

É por falta dessa apreensão racional dos valores que algumas pessoas agem de forma impensada.

A criança julga uma ato não pela intencionalidade que a pressentem, mas, pelas suas conseqüências, uma vez que não compreende a razão de forma contraditória a elas.

Nesta fase a criança não cria ou propõe regras, apenas conhece e obedece aquelas já existentes.

A partir dos oito anos em média, a criança inicia um processo no qual pode cada vez mais julgar os atos levando em conta a intencionalidade que os motivou, respeita e quer ser respeitada.

A conquista da autonomia não é imediata. Está limitada ao grupo de amigos e pessoas mais próximas, mais tarde, começa a perceber-se como membro de uma sociedade mais ampla, com suas leis e instituições e, assim poderá refletir sobre os princípios que organizam o sistema moral humano.

Os contextos sociais e afetivos podem contribuir ou mesmo impedir a autonomia moral. Durante muito tempo, pensou-se que a educação moral deveria ocorrer pela associação entre discursos normatizadores, modelos edificantes, repressão, interdição e castigo. Hoje, sabe-se que o desenvolvimento depende essencialmente de experiências de vida que o favoreçam e o estimulem.

Na racionalidade: uma criança a quem nunca se dá a possibilidade de pensar, discutir, argumentar, tem o seu desenvolvimento intelectual prejudicado. Uma criança humilhada jamais, ou dificilmente desenvolverá alguma…