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Ética – Histórica, Empresarial e Universitária
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As missões jesuíticas, vilas onde os indígenas trabalhavam para os padres, passaram depois a ser um sério motivo de crítica por parte dos colonos brancos. O colono português sempre viu com desconfiança o trabalho missionário dos jesuítas, nossos primeiros professores de ética.
Diante do português, do índio e, mais tarde, do negro, o jesuíta dizia "eu argumento", que é um primeiro passo no sentido do reconhecimento da existência de outro ser humano.
O padre Antônio Vieira num único sermão, conseguia lamentar, com imagens de grande dramaticidade, a terrível sorte dos africanos escravizados e, ao mesmo tempo, aconselhar-lhes paciência e submissão, se quisessem salvar a sua alma imortal.
Na visão ética de Vieira, a escravidão era tão pecaminosa quanto a rebelião dos escravos. Mas o escravo podia e devia suportá-la, porque o sofrimento a que seu corpo estava sujeito não comprometia sua alma, mas sim a do dono.
Os brancos continuaram a escravizar os africanos, e os escravos nunca desistiram de se rebelar.
Os jesuítas tentaram ensinar ao português que o índio e o negro não eram coisas ou animais, que possuíam uma alma e, portanto, não podiam se usados como escravos.
…
Diante do português, do índio e, mais tarde, do negro, o jesuíta dizia "eu argumento", que é um primeiro passo no sentido do reconhecimento da existência de outro ser humano.
O padre Antônio Vieira num único sermão, conseguia lamentar, com imagens de grande dramaticidade, a terrível sorte dos africanos escravizados e, ao mesmo tempo, aconselhar-lhes paciência e submissão, se quisessem salvar a sua alma imortal.
Na visão ética de Vieira, a escravidão era tão pecaminosa quanto a rebelião dos escravos. Mas o escravo podia e devia suportá-la, porque o sofrimento a que seu corpo estava sujeito não comprometia sua alma, mas sim a do dono.
Os brancos continuaram a escravizar os africanos, e os escravos nunca desistiram de se rebelar.
Os jesuítas tentaram ensinar ao português que o índio e o negro não eram coisas ou animais, que possuíam uma alma e, portanto, não podiam se usados como escravos.
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