Comércio e Desenvolvimento

Ainda no início da era cristã, já se verifica considerável prosperidade nas relações de trocas internacionais. Nesse momento, destaca-se o Império Romano, cujo poderio econômico lhe permitia buscar fora de seu território artigos de luxo, como pedras preciosas, ouro, seda e especiarias. Esses artigos tinham como origem a Índia, a China e o Sudoeste Asiático.

Até o final da idade Média o comércio entre nações permaneceu basicamente restrito aos casos citados, embora nessa época já tivesse surgido uma classe de mercadores empenhados na expansão e diversificação das relações de troca.

Deve-se ressaltar que no início do século XVI, a base da produção era ainda bastante restrita aos produtos agrícolas; os produtos de origem não agrícola eram produzidos artesanalmente. Esses produtos eram basicamente produzidos por alguns artesãos, em geral sem oportunidade de outra ocupação, principalmente nos centros urbanos de determinadas regiões (SILVA, 1979).

Para SILVA, dentre as manufaturas, apenas a fabricação de tecidos de lã através de um "sistema artesanal corporativo"; uma corporação onde os membros mantinha o monopólio das atividades, evoluiu mais rapidamente, dando lugar a um "sistema de distribuição" caracterizado pela participação do comerciante capitalista que adquiria a lã crua, produzida pelos artesãos e entregava aos fiandeiros e tecelões que a…