A Teoria geral do emprego, do juro e da moeda

Entendemos então, que este rendimento provável depende inteiramente da previsão da procura efetiva em relação às futuras condições da oferta. Podendo assim evidenciar onde está, a peculiaridade da taxa monetária de juro, onde reside a importância prática predominante que lhe foi atribuída nos capítulos anteriores? Questionamos nos então, por que devem os volumes da produção e do emprego depender mais estreitamente da taxa monetária de juros do que da taxa de juros do trigo ou da taxa de juros de moradias?

Keynes ainda fala sobre as taxas de juros das mercadorias no período (por exemplo) de um ano para os diferentes bens.

Ele nos relata, que no caso dos bens cuja produção demonstre elasticidade, a razão pela qual admitimos que a sua taxa específica de juros declina decorre do fato de supormos que o seu estoque aumenta em conseqüência do maior volume da produção. A única solução — fora das variações da eficiência marginal do capital — provém (enquanto a preferência pela liquidez se mantenha constante) do aumento da quantidade da moeda ou — o que vem a dar exatamente na mesma — de uma alta do valor da moeda que permita a uma quantidade determinada prestar maiores serviços monetários.

Mas, isto só poderia ocorrer…