Privatização

Existe o argumento de que as Estatais mais absorvem do que rendem o dinheiro do Tesouro. Citamos o exemplo da Vale do Rio Doce: Como a Vale rendia mais para os próprios funcionários do que para o Tesouro, se a cada contribuição no valor de R$1,00 paga pelo funcionário ao fundo de pensão a Vale contribuía com o dobro? E é dessa forma que os fundos funcionam nas empresas privadas. E a Vale também contribuía com valores abaixo dos padrões de mercado.

Como segundo exemplo: O que os sócios e acionistas faziam com os lucros? Eles recebiam uma porcentagem, sob a forma dos chamados dividendos, cerca de 15% a 20%, e o restante faziam investimentos para uma conquista maior de mercado e lucros cada vez maiores nos anos futuros. Com o crescente aumento nos lucros, as ações dos acionistas também cresciam, favorecendo-os no futuro, podendo guardar ou mesmo vender as suas ações. Na verdade o que importa aos acionistas é o valor dos lucros totais da empresa a cada ano, e não apenas os dividendos retirados desses lucros.

Assim com o Vale do Rio Doce e as demais estatais agiam exatamente dessa forma, como as grandes empresas privadas: entregavam uma parte dos lucros aos acionistas, e utilizavam a maior parcela para aplicar em planos de expansão, que conseqüentemente rendiam lucros maiores no futuro, valorizando suas ações, se vendidas em bolsa de valores.

Os críticos dos "dividendos ridículos" pagos pela Vale sabiam exatamente disso. Mentiram à opinião pública, para…