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Pena de Morte
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A pesquisa pioneira da FGV revela números impressionantes. Hoje, 70% das mortes de jovens do sexo masculino entre 15 e 19 anos de idade são violentas, principalmente por homicídios. Os ganhos com a queda da mortalidade infantil na última década estão sendo anulados pelos índices de violência, constata a pesquisa.
O Brasil ostenta a vergonhosa taxa de 38 mil homicídios ao ano nos últimos 10 anos, contra 35 mil no mesmo período na Colômbia, país em guerra civil. São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Rio Branco são as cidades mais violentas. "No Brasil, o crime de sangue foi banalizado, e vem se matando mais do que nas guerras da Chechenia, Kosovo e Bósnia", afirma Ib Teixeira, pesquisador da FGV.
No rastro da violência, o pesquisador destaca que, entre 1991 e 1998, a expectativa de vida dos brasileiros subiu apenas dois anos, contra seis registrados no período de 1980 a 1990. Os homens brasileiros vivem, em média, 64 anos, contra 72 das mulheres, e o pesquisador não tem dúvidas de que essa diferença está ligada ao fato de os homens estarem percentualmente mais expostos às situações de risco de violência. "Apesar de as mulheres terem saído de casa para conquistar postos no mercado de trabalho, a presença delas na chamada linha de tiro ainda é substancialmente inferior à dos homens. Eles sempre foram mais descuidados ou atrevidos, o que já está resultando no surgimento de uma geração de viúvas jovens no país", destaca Teixeira.
Afora o…
O Brasil ostenta a vergonhosa taxa de 38 mil homicídios ao ano nos últimos 10 anos, contra 35 mil no mesmo período na Colômbia, país em guerra civil. São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Rio Branco são as cidades mais violentas. "No Brasil, o crime de sangue foi banalizado, e vem se matando mais do que nas guerras da Chechenia, Kosovo e Bósnia", afirma Ib Teixeira, pesquisador da FGV.
No rastro da violência, o pesquisador destaca que, entre 1991 e 1998, a expectativa de vida dos brasileiros subiu apenas dois anos, contra seis registrados no período de 1980 a 1990. Os homens brasileiros vivem, em média, 64 anos, contra 72 das mulheres, e o pesquisador não tem dúvidas de que essa diferença está ligada ao fato de os homens estarem percentualmente mais expostos às situações de risco de violência. "Apesar de as mulheres terem saído de casa para conquistar postos no mercado de trabalho, a presença delas na chamada linha de tiro ainda é substancialmente inferior à dos homens. Eles sempre foram mais descuidados ou atrevidos, o que já está resultando no surgimento de uma geração de viúvas jovens no país", destaca Teixeira.
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