Identidade e Identificação

Atualmente, só em Caxias do Sul, existem milhares de habitantes. Evidentemente as pessoas que vivem em meu meio, me conhecem ou sabem quem sou. Porém, se eu decidir ir viajar para a Europa, como comprovar que quem está saindo do país é realmente eu mesma? Como comprovar que eu não sou uma criminosa fugitiva? E se a Dorothea fosse até Santa Catarina, e em uma loja quisesse comprar a crédito em meu nome, como comprovar que ela não sou eu? Comprovamos então que Hélio Gomes está correto em afirmar: "É hoje condição indispensável à convivência social a posse de documento que assegure a fácil identificação de cada um."

Se voltarmos no tempo, ficaremos ressabiados com os métodos usados pelas civilizações antigas. Visando identificar principalmente os criminosos, estes métodos se desenvolveram: deste a marca com ferro em brasa, iniciais do crime assinalado na testa, a mutilação, ao uso de tatuagens. Com o passar dos anos, os métodos foram se desenvolvendo, começaram a usar fotografias, retrato - falado, DNA. Uma forma muito utilizada hoje, descoberta a anos e reconhecida judicialmente apartir de Vucetich, identifica a todas as pessoas, respeitando sua integridade física, são as impressões digitais. Este é o único método reconhecido até hoje como infalível. Não encontrou-se ninguém com impressões digitais iguais a outra, nem mesmo em gêmeos.

Como já vimos "o nome que recebemos no batismo não basta para nos identificar fora do restrito meio em que nascemos e onde somos conhecidos. O nome se muda, se troca, encontra outro idêntico. Só as impressões digitais…