Grandes Filósofos

A escola clássica alemã com a descrição dos fatos e sua ordenação cronológica fazia da história o domínio do imutável. Um fato amarrado a outro fato determinando uma espécie de linearidade temporal, aparentemente tornava a história eterna, perfeita e imutável.

A violência e as profundas modificações ocasionadas pela Revolução Francesa demonstram que a história real não era tão imutável quanto pretendiam os historiadores clássicos. A queda do absolutismo teve seus desdobramentos teóricos. Hegel filósofo alemão percebeu as profundas mudanças que estavam ocorrendo no mundo. Se de um lado a produção com a Revolução Industrial criou uma produção e um tipo de sociedade diferente, a Revolução Francesa apontou para as transformações sociais e políticas.

Hegel na Ciência da Lógica propôs um raciocínio filosófico novo, a dialética. A dialética utilizada na Filosofia do Direito na explicação do Estado e da Sociedade demonstrou o movimento da história na transformação das instituições e da cultura humana. Nas determinações da dialética a sociedade civil burguesa e o estado constitucional ganham a perspectiva do tempo. As instituições humanas bem como o homem constitui produtos históricos de seu tempo.

As mudanças da História foram demonstradas por Hegel nas "Lições sobre a filosofia da história universal". Segundo as determinações da liberdade da vontade humana a história divide-se em: Mundo oriental; Mundo grego; Mundo Romano e Mundo germânico.