Eutanásia

Nos dias atuais, cita-se o caso do cirurgião cardíaco sul-africano pioneiro dos transplantes cardíacos, Dr. Christian Barnard, que confessou ter praticado a eutanásia em sua própria mãe de 94 anos que sofria dores terríveis causadas pelo câncer. A polêmica culminou, nos tempos modernos, com a proposta apresentada por um leigo, S. D. Williams, em 1870, de que os anestésicos deveriam ser usados intencionalmente para terminar a vida de determinados pacientes. Isto desencadeou, entre 1870 e 1936, um intenso debate sobre ética e eutanásia (ou suicídio medicamente assistido), principalmente nos EUA e no Reino Unido. Na Europa e nos EUA, cerca de 12% da população situam-se, atualmente, na faixa de mais de 65 anos, sendo freqüentemente portadores de doenças tais como as cardiopatias graves, os diversos tipos de câncer, o mal de Alzheimer na sua forma mais comum da demência senil; a doença de Parkinson e as tromboses cerebrais com seqüelas graves. E essas doenças, contribuem para 35% dos casos de suicídio. Algumas personalidades mundiais e três ganhadores do Prêmio Nobel, o americano Linus Pauling, o inglês George Thompson, e o francês Jacques Monod, assinaram, em 1974, uma declaração em favor da eutanásia humanitária (beneficent euthanasia), considerada uma verdadeira forma de alívio para os doentes terminais .

6.1. O Caso da Alemanha Nazi

Teoria em que as vidas humanas sem valor vital deveriam ser eliminadas.

Durante o regime nazi, a eutanásia iniciou-se quando um criança cega e sem braços foi internada em finais de 1938 na clínica pediátrica da Universidade de Leipzig.

A avó dessa criança solicitou a Hitler que lhe garantisse a morte por compaixão…