Abuso do Poder Econômico

Nos EUA os custos de um provedor são muito menores que os nossos. As ligações telefônicas são muito mais baratas, o que dificulta que uma taxa pelo tráfego gerado sustente o provedor, como na UK, porém há muitos casos de provedores que ganham de presente linhas e mais linhas para se conectar à uma tele, além de isenção da mensalidade. Esses custos bem menores é que estão garantindo a sobrevivência dos provedores gratuitos, sabe-se lá a que taxas de lucratividade.

Além desses dois modelos não é conhecido nem um outro. Pois a equação que deve ser resolvida é simplesmente que a receita cubra as despesas. E só nesses casos isto é conseguido, mesmo que a duras penas. Ressalve-se aqui o acesso que é oferecido em forma de brinde, considerado uma despesa. Como o que algumas empresas ou instituições oferecem a seus funcionários, clientes ou colaboradores. Que não compete diretamente com o mercado de provimento de acesso.

Por isso afirmamos que é uma falácia o argumento utilizado pelo iG e outros, que tentam comparar a situação brasileira a de países como os EUA ou UK, para justificar seus planos. Aqui o oferecimento de acesso gratuito só está sendo possível como parte de uma estratégia de dumping no…