A Instituição da Família em – A Cidade Antiga

Tal qual a religião, a moral dos povos Greco-Romanos antigos também tinha conotação doméstica. A religião apresentava ao homem o semelhante extra família como um estranho, que adorava um Deus distinto e particular, que não podia comungar do mesmo Deus ou participar de seu culto, um homem era para outro homem um estranho. De acordo com a religião do lar o homem era individualista, se dirigia a seu Deus invocando-o para si (ou para sua família somente) e não para seu semelhante. Então a moral também gravitava em torno da família. A moral originalmente, assim como a religião era mesquinha e aos poucos foi tendo o seu alcance de ação ampliado até, por fim, alcançar a sociedade como um todo. Os primeiros sentimentos de culpa e impureza têm origem na religião o homem impuro ou os atos impuros devem evitar aproximar-se de seu Deus lar – o seu Deus o castigaria sem piedade, a religião impunha rituais de purificação das faltas e impurezas do homem. A religião impunha portanto a condenação pela violação ao tumulo alheio, pelo adultério (este como um dos maiores crimes) estando também ai os primeiros preceitos da moral doméstica. Deste costume nasce o caráter servo e sagrado da união conjugal. Esta norma doméstica estabelece o dever de obediência da mulher para com o homem e ao homem estabelece a obrigação de cuidar da sua união matrimonial e de evitar ou pelo menos tentar fugir das situações e tentações possíveis que viessem culminar com o adultério. A mulher mesmo não tendo participação ativa no zelo ao culto tem deveras a sua importância relativa, ele seria o complemento familiar, assim a mulher mesmo que…