A Hermenêutica Jurídica

Não há dúvidas que essa linha de pensamento escolástico suscitasse as mais variadas críticas a despeito de seu fulcro, ponderava Gaston Morand em seu famoso panfleto "A famosa revolta dos fatos contra os códigos". Recanséns argumentava que uma lei indeformável, somente existe em uma sociedade estática, compreensível fica o desfecho malogrado da adequação exegética à realidades recém surgidas no seio sócia, nos mostram quão vã é a esperança de que se possam elaborar normas jurídicas definitivas, que solucionem sempre todas as questões jurídicas.

Jeremy Bentham observando o discrepante efeito real que produzia a interpretação exegética, propõe um novo critério, ponderando que a utilidade, é que devia ser analisada, no campo dos efeitos interpretativos, justas seriam as normas e seu uso se produzisse bons efeitos no meio social, e injustas e produzissem maus efeitos, e a utilidade objetiva deveria ser feita através do "cálculo" do prejuízo causado na sociedade e de forma implícita atava o método dedutivo porque opunha-se a concepção mecânico - silogística.

O Teleogismo de Rudolf Von Ihering revoltava-se contra o pandectismo, rechaçando o abstracionismo dos conceitos jurídicos, e a aplicação do método dedutivo - silogístico,…