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A Exploração do Trabalho Infantil
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È considerável o número de menores, a contar de cinco anos que se ocupam em serviços fabris percebendo salários que começam por duzentos réis diários: mas, mais do que isso, têm esses menores a vantagem de adquirir hábitos de trabalho, aprendendo um oficio que lhes garante um futuro, ao passo que não aumentam a falange dos menores vagabundos que infestam a cidade. (M. H. e P. S. Pinheiro, 1981, vol. II, p. 31).
A estratégia disciplinar de confinamento das crianças no interior das unidades produtivas, retirando-as das ruas ameaçadoras ou do abandono dos asilos e dando-lhes ma ocupação profissional justificava-se como meio de formar o novo trabalhador, modelando seu caráter desde cedo. Num campo oposto o discurso operário denunciava a exploração do trabalho infantil, economicamente mais barato e politicamente mais submisso, desmistificando as vantagens do tipo de adestramento que a atividade fabril poderia propiciar à infância: exaurir suas forças, enfraquece-las, embutir sua inteligência, atrofiar seus músculos, impedir seu crescimento físico e espiritual. (RAGO, Luzia Margareth. 1987 p. 140).
Essa prática de relação de trabalho precoce tem suas origens na Grécia Antiga. Esses argumentos de que “o trabalho é redentor” e “quanto mais cedo aprender a trabalhar melhor”, se desfazem quando o capitalista não leva em consideração a integridade física, educacional e humana do operário infantil, impondo-lhes cargas…
A estratégia disciplinar de confinamento das crianças no interior das unidades produtivas, retirando-as das ruas ameaçadoras ou do abandono dos asilos e dando-lhes ma ocupação profissional justificava-se como meio de formar o novo trabalhador, modelando seu caráter desde cedo. Num campo oposto o discurso operário denunciava a exploração do trabalho infantil, economicamente mais barato e politicamente mais submisso, desmistificando as vantagens do tipo de adestramento que a atividade fabril poderia propiciar à infância: exaurir suas forças, enfraquece-las, embutir sua inteligência, atrofiar seus músculos, impedir seu crescimento físico e espiritual. (RAGO, Luzia Margareth. 1987 p. 140).
Essa prática de relação de trabalho precoce tem suas origens na Grécia Antiga. Esses argumentos de que “o trabalho é redentor” e “quanto mais cedo aprender a trabalhar melhor”, se desfazem quando o capitalista não leva em consideração a integridade física, educacional e humana do operário infantil, impondo-lhes cargas…
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