A Atuação das Forças Armadas na Proteção da Amazônia

Publicado em 21/08/2014

O Estado do Amapá, por exemplo, já foi palco de litígios entre o Brasil e a França. No final do século XVI, os franceses ocuparam Macapá com o intuito de dominar a margem esquerda do rio Amazonas, cujo potencial em minérios (ouro, sobretudo) e madeiras até hoje tem sido explorado por empresas multinacionais. No início do século XIX foi a vez dos portugueses e voluntários brasileiros do Pará que tomaram Caiena antiga (Guiana Francesa). (ALTVATER, 1989)

Portugal tinha interesse na Amazônia, defendendo-a dos estrangeiros, que poderiam pôr em perigo a soberania portuguesa sobre a região. Assim, este país defendia a Amazônia dos estrangeiros. No período colonial, a Amazônia continuava inacessível aos estrangeiros, isso impedia o contrabando, a exploração de recursos naturais e também a instalação de fortes ou vilas por intrusos de outros países. (OLIVEIRA, 1988)

Com a independência, e sem que houvesse ato expresso no sentido de abrir a região aos estrangeiros, eles começaram a procurá-la. Os agentes consulares da frança, Inglaterra e dos Estados Unidos aí se instalaram. O interesse pela Amazônia estava claro. Nos Estados Unidos crescia a versão de que o Brasil cometia um crime contra os interesses da humanidade, com a política de restrições a navegação interna por barcos estrangeiros. (BENTO, 2003)

Os Estados Unidos, a partir do século XIX, passaram a advogar a…

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