a origem da crise imobiliaria americana

Só que, dessa vez, o tiro saiu pela culatra. Endividados até o pescoço, os cidadãos estadunidenses sentiram no bolso o aumento da taxa de juros imposta pelo Federal Reserve. As dívidas já contraídas pelos créditos imobiliários de 2001, agora, quase que duplicaram o seu valor original. Mais além, por causa do desaquecimento da economia em 2006, o desemprego também cresceu nos Estados Unidos. Sem emprego e endividado, o cidadão comum americano fez o que qualquer outra pessoa faria, colocou a dívida na geladeira e se preocupou em sobreviver com o que lhe restou. A conseqüência dessa decisão subjetiva refletiu diretamente na economia mundial. Como num efeito dominó, os bancos que assumiram a dívida final começaram a cobrar o pagamento da dívida dos bancos imobiliários americanos que, por sua vez, também não receberam dos cidadãos americanos. Pronto! Desamparados pelo governo Bush, muitos bancos imobiliários americanos, como o IndyMac, da noite para o dia, viram seus fiéis correntistas sacarem seus investimentos e, consequentemente, tiveram que decretar falência, o que repercutiu na crise do mercado financeiro internacional, que, até então, tinha a economia dos Estados Unidos como inabalável.

A economia mundial vive uma recessão, comprovada por diferentes indicadores e localizada principalmente nos países industrializados, cuja atividade econômica deve se retrair em 2009 e se manter…