Padrões de Policiamento:uma análise internacional

Diante de várias questões históricas originárias, para efeitos de estudos comparativos, torna-se como ponto referencial os Estados –Nação como estruturas nacionais de policiamento como as diversas variações internacionais.

Inicialmente, as duas dimensões – centralização e número de comandos – qualquer sistemas nacional pode ser caracterizado como pertencendo a uma de três categorias, e torna-se impossível que nenhum país se encaixa nessa classificação.

Estrutura centralizada – quando a direção operacional é dada rotineiramente às subunidades a partir de um único centro de controle, como é o caso: França, Itália, Finlândia, Israel, Tailândia, Taiwan, Irlanda e União Soviética. Paradoxalmente, independência de comandos nas subunidades é o indicador da descentralização. Há também distinção entre maior e moderado graus de centralização, dependendo de quanto as unidades são autônomas. Sistemas moderadamente descentralizados incluem o Japão, que dá autonomia às 46 prefeituras; Austrália, aos 6 Estados; Alemanha Ocidental, aos 10 Lander e Berlim; Grã-Bretanha, às 43 "autoridades policias"; e Brasil, aos 21 Estados. As estrutura extremamente descentralizadas aparecem nos Estados Unidos, com 25.000 unidades, Bélgica, com 2.359, e Holanda, com 142 forças municipais. Sistemas multiplamente descoordenados incluem Itália, Espanha, Suíça, União Soviética, Bélgica e Estados Unidos. Podemos deduzir que os sistemas centralizados são a maioria que os descentralizados, cerca de trinta e sete sistemas policiais…