Meios de Transporte

De lá para cá, quase mais nada foi acrescentado às malhas já existentes e, como resultado, o sistema ferroviário reduziu sua participação no transporte de carga. O ano de 1996 marcou o início das mudanças para as ferrovias brasileiras, quando se realizou o primeiro leilão de privatização das malhas da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA). A primeira transferida para a iniciativa privada foi à malha Oeste e a última a FEPASA, incorporada a RFFSA em 1998 e privatizada no mesmo ano. Processo semelhante aconteceu com outras ferrovias do país como, por exemplo, com a Ferroeste (que pertencia ao governo do Estado do Paraná) e a Companhia Vale do Rio Doce (com suas ferrovias, a Estrada de ferro Carajás e a Vitória a Minas, as mais produtivas do país). As ferrovias no país são responsáveis primordialmente pelos fluxos de produtos de baixo valor agregado e transportados a granel, principalmente oriundos do setor primário (como minérios e produtos agrícolas).

 Os 21.679 Km de linhas da RFFSA foram entregues com um déficit operacional e em estado bastante precário às concessionárias. A primeira providência foi cortar custos fixos e reduzir pessoal. Em seguida, investiu-se pesadamente para recuperar as vias e equipamentos, oferecendo melhor serviço. Os resultados começam a surgir. De acordo com o Ministério dos Transportes, o volume de carga transportado nas antigas RFFSA e FEPASA cresceram 44% entre 1996 e 2000.

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