Indústria e Análise da Competividade

A força competitiva de produtos substitutos nota-se quando produtos de outros sectores industriais entram no mercado, competindo directamente com os produtos da indústria em análise. Como exemplos temos embalagens de vidro vs embalagens de plástico ou óculos vs lentes de contacto.

Os produtos substitutos tendem a tornar-se ameaçadores quando, cumprindo a mesma função, conseguem ser mais baratos do que os da indústria em análise. Impõem, assim, um limite máximo aos preços de venda cobrados, ou, quando se fala de produtos financeiros, um limite mínimo aos níveis de remuneração oferecidos (exemplo: depósitos bancários a prazo vs Certificados de Aforro dos CTT).

A pressão dos produtos substitutos é geralmente maior quando o rácio qualidade/preço é semelhante nos dois produtos, ou quando a indústria de origem dos produtos substitutos tem altas rentabilidades, podendo assim baixar os preços sem afectar a qualidade.

Em geral, a ameaça de produtos substitutos tende a ser maior quando o seu preço é visto como atractivo pelos clientes, o custo de mudança dos consumidores para os mesmos são baixos ou quando são vistos como tendo uma qualidade igual ou superior à do produto existente.

O poder negocial dos fornecedores reflecte-se nas suas políticas de preços de venda, de cobrança, de entrega e de qualidade dos produtos. Este tende a ser maior quando:

• o seu item tem uma percentagem significativa do custo do produto, é crucial para o processo produtivo ou afecta grandemente a qualidade do produto,
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