GESTÃO PÚBLICA EMPREENDEDORA: UMA IMPOSISÃOO FACE AO CONTEXTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA

De um lado tem-se a burocracia em seu sentido corporativo, centralizadora e, portanto, contrária às mudanças na organização e nas formas de operar do aparelho do Estado; de outro, as forças inovadoras, que, não raramente, encontram muita dificuldade para implementar de maneira efetiva projetos de reforma. Essas forças inovadoras procuram introduzir, nas organizações públicas, uma cultura de flexibilidade e de gestão empreendedora que permita às organizações públicas atuarem de forma eficiente, num mundo de rápidas transformações.

Segundo aponta Granjeiro (2003), quanto maior o grau de democracia vislumbrado em uma sociedade, maior deve ser a interação e o equilíbrio entre estes dois controles. A observação e o controle dos recursos e do erário como um todo se torna importante, pois deste resulta a satisfação precípua da sociedade civil e as ferramentas necessárias para direcionar as ações dos gestores para o fim para o qual foi criado.
Dito de outro modo, essas são pré-condições para a mudança na forma da gestão pública na medida em que preparam os gestores públicos para enfrentar estruturas hierárquicas onde predominam traços de patrimonialismo, foco no processo, apego às normas, rigidez, falta de estímulo à inovação, políticas de pessoal obsoletas, visões antiquadas do trabalho do gerente, excesso de burocratização, enfim. Nesse tipo…