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A IMPORT?CIA DO PORTO DE SANTOS PARA O BRASIL, SUA INFRA-ESTRUTURA ATUAL E A NECESSIDADE DE MODERNIZA!O
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2.1 O Porto de Santos
Desde cedo, o Brasil se preocupou com a navegação, bem como a construção de portos, para as necessidades do seu comércio, devendo-se, porém à Carta Régia de 28 de janeiro de 1808, do príncipe-regente D. João VI a abertura dos portos do Brasil para o comércio exterior com as nações amigas.
Logo após a fundação da cidade de São Vicente, Brás Cubas foi procurar um ponto para a atracação das caravelas. E fundou Santos, do outro lado da ilha de São Vicente, onde se fixou, o porto ideal. Estava certo, séculos depois, ali se instalou o maior porto latino-americano de carga geral.
As embarcações de alto mar ficavam a mais de 100 metros de distância dos locais onde eram colocadas as mercadorias e ligadas aos navios por pontes de madeira, por onde transitavam os escravos e outros trabalhadores do porto, transportando nas costas a maioria das espécies de carga, além das sacas de café.
O porto de Santos, o único porto deste estado francamente aberto à navegação de longo curso, acha-se no mais deplorável estado. Sem cais e sem meios de descargas, assolado pela febre amarela e pela varíola, com uma alfândega desmantelada, que não possui nenhum guindaste, nenhum armazéns para receber e acondicionar as mercadorias, que não possui o pessoal suficiente para conferir e despachar as cargas com a indispensável presteza, não possui até os mais necessários utensílios, tendo a sua baía coalhada de navios que esperam longos meses que lhe chegue à vez de descarregar, tendo as ruas e praças da cidade atulhadas de mercadorias de toda a espécie, expostas ao tempo e à rapinagem, vendo morrer diariamente a…
Desde cedo, o Brasil se preocupou com a navegação, bem como a construção de portos, para as necessidades do seu comércio, devendo-se, porém à Carta Régia de 28 de janeiro de 1808, do príncipe-regente D. João VI a abertura dos portos do Brasil para o comércio exterior com as nações amigas.
Logo após a fundação da cidade de São Vicente, Brás Cubas foi procurar um ponto para a atracação das caravelas. E fundou Santos, do outro lado da ilha de São Vicente, onde se fixou, o porto ideal. Estava certo, séculos depois, ali se instalou o maior porto latino-americano de carga geral.
As embarcações de alto mar ficavam a mais de 100 metros de distância dos locais onde eram colocadas as mercadorias e ligadas aos navios por pontes de madeira, por onde transitavam os escravos e outros trabalhadores do porto, transportando nas costas a maioria das espécies de carga, além das sacas de café.
O porto de Santos, o único porto deste estado francamente aberto à navegação de longo curso, acha-se no mais deplorável estado. Sem cais e sem meios de descargas, assolado pela febre amarela e pela varíola, com uma alfândega desmantelada, que não possui nenhum guindaste, nenhum armazéns para receber e acondicionar as mercadorias, que não possui o pessoal suficiente para conferir e despachar as cargas com a indispensável presteza, não possui até os mais necessários utensílios, tendo a sua baía coalhada de navios que esperam longos meses que lhe chegue à vez de descarregar, tendo as ruas e praças da cidade atulhadas de mercadorias de toda a espécie, expostas ao tempo e à rapinagem, vendo morrer diariamente a…
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