A Corrosão do Caráter – Richard Sennett

O 5º capítulo começa mostrando como uma mulher de meia-idade sai de seu negócio estável para se arriscar em outra área: a área da publicidade, a área de correr riscos e como essa mulher perdeu a coragem e voltou a sua vida cotidiana num restaurante em Nova York.

De acordo com o economista Joseph Schumpeter "que os seres humanos se desenvolvem quando vivem no seu limite" (apud Sennett, 2000, p. 95).

O risco é visto como uma batalha diária que ocorre nos tempos de hoje, o risco tornou-se comum e normal.

Acreditava-se que a sorte não pode ser adivinhada por ninguém, que é nessa dúvida que as pessoas apostam dinheiro, casamentos e carreiras, ninguém sabe o que realmente pode acontecer, essas probabilidades não tem como descobrir ou calcular.

Quando se está sempre exposto ao risco isso pode corroer nosso senso de caráter, aquele que gosta de se arriscar vive com incertezas.

Os buracos estruturais são constituídos de três formas: mudanças laterais ambíguas: onde somem as pirâmides hierárquicas, mas nunca se muda de lugar: perdas retrospectivas ou resultados salariais imprevisíveis: as pessoas se arriscam e acabam perdendo, se soubessem que daria errado, não teriam tentado, quanto a salários, hoje perde-se muito com a mudança de cargo ou emprego.

O impulso de correr riscos é derivada de um conjunto de motivações, o risco é a esperança de libertação, e com isso esperam que algo apareça.

Hoje com diploma universitário os ganhos são mais altos, mas a maioria dos empregos exige força braçal e…