Síndrome do X – Frágil

O pai portador passa o gene alterado para todas as suas filhas, mas não para os seus filhos. Os homens com a pré-mutação a transmitem para suas filhas com o número de repetições praticamente sem alteração

O sítio frágil representaria uma região de duplicação tardia. Esta região sofreria, também, um bloqueio localizado à reativação do cromossomo X, que normalmente ocorre na ovulogênese. Genes não reativados nessa região deixariam de transcrever, posteriormente, no embrião e no adulto, ocorrendo, portanto, um imprinting. A expressão fenotípica da síndrome dependeria do cromossomo com sítio frágil ser ou não o inativo que seria reativado na ovulogênese.

Portanto, quando X com a mutação corresponde ao X ativo nas préoogônias e este X é transmitido ao zigoto, os genes da região Xq27 ativa seriam transcritos normalmente sem conseqüências fenotípicas. Mas, no caso desse X estar inativo nas préoogônias, a região permaneceria metilada e, quando esse cromossomo fosse transmitido, indivíduos afetados seriam produzidos. Isto explica a necessidade da transmissão da pré-mutação pela meiose materna, para manifestação efetiva dos sinais clínicos, e a não penetrância da mutação em homens normais transmissores e suas filhas.

O relato de casos familiares de retardo mental compatíveis com herança ligada ao cromossomo X foi observado em…