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Distúrbio Hipertensivo Específico da Gravidez (DHEG)
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Numerosas são as classificações propostas. Dentre todas, a mais aceita, a que prepondera na atualidade, é a que enquadra a doença em quatro formas clínicas: leve, grave, HELLP síndrome e aguda (eclampsia).
Parece-nos, todavia, que essa classificação apresenta uma falha importante: não reconhece a existência de uma forma intermediária entre a leve e a grave, a forma moderada. Esta, na prática, desempenha função importante: evita que se continue considerando como leve um avanço nítido da doença, simplesmente porque a sintomatologia ou os exames laboratoriais ainda não atingiram os limites propostos para a forma grave; isso implica riscos de complicações importantes e condutas inadequadas.
Forma Leve
É a etapa inicial da doença, ainda sem sintomatologia, manifestações clínicas ou laboratoriais bem definidas.
O que faz pensar na doença é a presença de alguns fatores epidemiológicos que, com freqüência, a acompanham: primigesta muito jovem (abaixo de 16 anos) ou idosa (acima de 35 anos); história familiar da doença (mãe ou irmãs) ou na própria paciente (multípara); troca de parceiros; intercorrências gestacionais (prenhez gemelar; hidramnia, diabetes) e condições socioeconômicas desfavoráveis.
A evolução clínica e laboratorial pouco difere da observada na maioria das gestações de evolução normal:
Parece-nos, todavia, que essa classificação apresenta uma falha importante: não reconhece a existência de uma forma intermediária entre a leve e a grave, a forma moderada. Esta, na prática, desempenha função importante: evita que se continue considerando como leve um avanço nítido da doença, simplesmente porque a sintomatologia ou os exames laboratoriais ainda não atingiram os limites propostos para a forma grave; isso implica riscos de complicações importantes e condutas inadequadas.
Forma Leve
É a etapa inicial da doença, ainda sem sintomatologia, manifestações clínicas ou laboratoriais bem definidas.
O que faz pensar na doença é a presença de alguns fatores epidemiológicos que, com freqüência, a acompanham: primigesta muito jovem (abaixo de 16 anos) ou idosa (acima de 35 anos); história familiar da doença (mãe ou irmãs) ou na própria paciente (multípara); troca de parceiros; intercorrências gestacionais (prenhez gemelar; hidramnia, diabetes) e condições socioeconômicas desfavoráveis.
A evolução clínica e laboratorial pouco difere da observada na maioria das gestações de evolução normal:
- Pressão arterial. Níveis pressóricos de até 140/90 mm Hg ou elevação de…
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