Deficiência Congênita de Membros Superiores

A sindactilia é a anomalia congênita mais comum da mão, ocorrendo uma vez a cada 2.250 nascimentos. O envolvimento é bilateral e simétrico em cerca de 50% dos casos. A sindactilia é mais comum entre os dedos médio e anular (57%), a seguir, em ordem decrescente de freqüência, entre os dedos mínimo e anular (27%), entre os dedos médio e indicador (14%) e menos freqüentemente entre os dedos polegar e indicador (3%), já que o polegar se desenvolve mais cedo que os outros dedos. Os homens são afetados duas vezes mais do que as mulheres.

A sindactilia é esporádica acorrendo espontaneamente em cerca de 80% dos casos. Na literatura, entretanto, os relatos de uma história familiar variam de 10% a 40%. Nos casos familiares, especialmente com a fusão entre os dedos médio e anular, o traço aparenta ser autossômico dominante com penetrância reduzida e especificidade variável. O aconselhamento genético é difícil, no entanto, porque todos os tipos conhecidos de transmissão genética foram observados.

A sindactilia é classificada de acordo com o grau de formação de membrana e a presença ou ausência de fusão óssea. Na mão normal a área da comissura e o espaço interdigital apresentam um declive do sentido dorsal e proximal para o sentido distal e palmar; a borda distal do espaço está a cerca de 2/5 da distância entre a cabeça do metacarpiano e a extremidade distal da falange proximal. Na sindactilia completa a conexão de pele se estende até as pontas dos dedos envolvidos, a unha pode ser comum entre ambos os dedos. A sindactilia incompleta a membrana…