Diabetes Melitus

Os resultados do DCCT foram definitivos. No grupo de prevenção primária, a terapia intensiva reduziu o risco médio de desenvolvimento de retinopatia em 76%, quando comparado à terapia convencional. No grupo da intervenção secundária, a terapia intensiva lentificou a progressão da retinopatia em 54%. A terapia intensiva reduziu o risco de nefropatia em 34% no grupo de intervenção primária e em 43% no grupo de intervenção secundária. De modo similar, a neuropatia foi reduzida em cerca de 60% em ambos os grupos. A terapia intensiva reluziu o desenvolvimento de hipercolesterolemia em 34% nos grupos combinados. Por causa da juventude relativa dos pacientes, previu--se que a detecção das diferenças ligadas ao tratamento nas taxas de eventos macrovasculares seria improvável. No entanto, a terapia intensiva reduziu o risco de doença macrovascular em 41% nos grupos combinados. Assim, está claro que a melhoria do controle diário da glicemia nos pacientes com DMID pode reduzir e lentificar dramaticamente o desenvolvimento de complicações teciduais do diabetes.

Uma grave complicação da terapia intensiva foi uma incidência aumenta-da de hipoglicemia grave. Os pacientes que recebem terapia intensiva apresentam uma incidência três vezes maior de hipoglicemia grave (glicose sanguínea inferior a 50 mg/dl ou 2,8 mM e necessidade de assistência ressuscitativa externa) e de coma hipoglicêmico do que os pacientes tratados de forma convencional. Portanto, as atuais orientações para o tratamento fornecido pela American…