Oxigenoterapia

d) Pré-carga: A pré-carga é essencialmente o final do volume diastólico. À medida que os ventrículos se enchem, eles se distendem. Quanto maior a distensão do ventrículo, maior a contração e maior o volume sistólico (lei de Starling). Nas situações clínicas, a pré-carga e o subsequente volume sistólico podem ser manipulados pela alteração da quantidade do volume sanguíneo circulante. Por exemplo, no cliente com choque hemorrágico, a terapia hídrica e a reposição de sangue aumentam o volume, aumentando assim a pré-carga e o débito cardíaco. Se o volume não é reposto, a pré-carga diminui, o débito cardíaco diminui e, por fim, o retorno venoso para o átrio direito diminui, ampliando a diminuição da pré-carga e do débito cardíaco.

e) Pós-carga: A pós-carga é a resistência à ejeção ventricular esquerda; o trabalho do coração deve sobrepujar algo para ejetar plenamente o sangue do ventrículo esquerdo. A pressão aórtica diastólica é uma boa medida clínica da pós-carga. No cliente com crise hipertensiva aguda, a pós-carga está aumentada, fazendo crescer a sobrecarga cardíaca. A pós-carga, nesta situação, pode ser tratada pela diminuição da pressão arterial sistêmica.

f) Contratilidade do miocárdio: A contratilidade do miocárdio também afeta o volume sistólico e o débito cardíaco. Uma contração…