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Estudo de Caso – Hansenmase
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4.3. Defeito Imunológico na Hanseníase Virchowiana
O defeito ou defeitos imunológicos que levam a uma reduzida ou ausente imunidade celular ao M. leprae no paciente virchowiano não são ainda completamente explicados. Possíveis mecanismos foram sugeridos:
1. Defeitos no processamento do M. leprae ou na apresentação do antígeno aos linfócitos T. - alguns autores admitem que os indivíduos do polo tuberculóide selecionariam um tipo de peptídeo ou mesmo epítopes do M. leprae que seriam capazes de estimular os linfócitos T, enquanto os indivíduos virchowianos selecionariam os antígenos supressores. Isto tem um significado muito importante na escolha da vacina, quando dever-se-ia utilizar somente os antígenos estimuladores. Proteínas obtidas através da técnica de DNA recombinante estão sendo testadas com esse fim.
2. Ausência de linfócitos reativos ao M. leprae devido a uma falha no repertório das células. Embora esta hipótese possa explicar a total anergia em alguns pacientes não explica a reversibilidade obtida na resposta imune em alguns destes pacientes após o uso de vacinação, imunoterapia ou estados reacionais.
3. Geração de células supressoras. Alguns autores demonstraram que nas lesões virchowianas a predomínio de linfócitos T supressores (identificados pelo anticorpo monoclonal anti-CD8) ao contrário do que ocorre na forma tuberculóide quando predomina os linfócitos T auxiliares. Clones…
O defeito ou defeitos imunológicos que levam a uma reduzida ou ausente imunidade celular ao M. leprae no paciente virchowiano não são ainda completamente explicados. Possíveis mecanismos foram sugeridos:
1. Defeitos no processamento do M. leprae ou na apresentação do antígeno aos linfócitos T. - alguns autores admitem que os indivíduos do polo tuberculóide selecionariam um tipo de peptídeo ou mesmo epítopes do M. leprae que seriam capazes de estimular os linfócitos T, enquanto os indivíduos virchowianos selecionariam os antígenos supressores. Isto tem um significado muito importante na escolha da vacina, quando dever-se-ia utilizar somente os antígenos estimuladores. Proteínas obtidas através da técnica de DNA recombinante estão sendo testadas com esse fim.
2. Ausência de linfócitos reativos ao M. leprae devido a uma falha no repertório das células. Embora esta hipótese possa explicar a total anergia em alguns pacientes não explica a reversibilidade obtida na resposta imune em alguns destes pacientes após o uso de vacinação, imunoterapia ou estados reacionais.
3. Geração de células supressoras. Alguns autores demonstraram que nas lesões virchowianas a predomínio de linfócitos T supressores (identificados pelo anticorpo monoclonal anti-CD8) ao contrário do que ocorre na forma tuberculóide quando predomina os linfócitos T auxiliares. Clones…
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