Ranicultura

Publicado em 08/05/2004

Ranicultura


1. INTRODUÇÃO

A ranicultura no Brasil, teve início na década de 30 com a introdução em 1935 da rã-touro (bullfrog), Rana catesbeiana, por Tom Cyrill Harrison técnico canadense em ranicultura. É citado como primeiro registro histórico à implantação do Ranário Aurora, no Estado do Rio de Janeiro, que consistia de uma área cercada com chapas de zinco, rica em vegetação e com água abundante.

Até a alguns anos atrás, não se pensava em criar rãs, dada a presença farta de espécies nativas e à facilidade de captura. Ao mesmo tempo em que o costume difundiu-se, o plantel natural passou a decrescer vertiginosamente.

No Brasil, devido as dimensões continentais, localizam-se áreas de consumo habitual e outras onde ele quase inexiste. Estas são as que foram colonizadas por grupamentos humanos não àfeitos à carne de rã. É panorama típico do norte, nordeste e centro, onde fixaram-se imigrantes e colonizadores holandeses.

O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (I.B.D.F.), através de decreto, proibiu a caça predatória de espécimes nacionais e ao mesmo tempo legislou a implantação de criatórios com essas espécies (Portaria 130), o que dificultou a formação de ranários com rãs autóctones (leptodactylus).

Optou-se pela "Rana catesbeiana" , rã-touro gigante, principalmente por ser mais precoce, mais prolífera e sua criação não se subordinada ao previsto pela Portaria 130 citada.

Quem legisla sobre a…

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