Órgãos dos Sentidos

Humor vítreo é a substância gelatinosa que preenche o espaço entre a face posterior do cristalino e a retina; é derivado, em parte, da neuroectoderme do cálice óptico e, em outra parte, do mesênquima que penetra no cálice óptico.

2.7.- Coróide, Esclera e Córnea

Após a formação da vesícula óptica e da vesícula do cristalino, todo o esboço do olho é envolvido por tecido mesenquimatoso frouxo. Ele evoluirá e formará um tecido conjuntivo denso, que envolverá todo o olho, com exceção de sua região anterior, onde se formará a córnea. O tecido conjuntivo logo diferencia-se em duas camadas: uma interna, altamente vascularizada e pigmentada e pigmentada, que constitui a corióide; outra, mais externa, se transforma na esclera, que é contínua, com a dura-máter em torno do nervo óptico.

2.8.- Nervo Óptico

O cálice óptico está em comunicação direta com o cérebro por meio do pedúnculo óptico, o qual apresenta em sua superfície ventral um sulco longitudinal, a fissura coróide, na qual se encontram os vasos hialóides e também as fibras nervosas provenientes dos neurônios ganglionares da retina, convertendo, gradualmente, o pedúnculo óptico em nervo óptico. Assim, a fissura coróide proporciona uma via direta para os axônios dos neurônios ganglionares. Quando as bordas da fissura coróide se fundem, estabelece-se um túnel dentro do pedúnculo óptico, mas logo suas paredes externas e internas fundem-se, formando uma rede neuroglial de sustentação para as fibras…